quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

E o novo ano está quase quase quase aí... já temos a garrafinha de champanhe no frio, as passas na taça, os convites feitos... só falta a contagem decrescente da SuperBock para o barulho nos inundar, as cores, as luzes, os sorrisos preencherem tudo à nossa volta!

E ouve-se o fogo a estoirar no céu, que espectaculo tao lindo!!

E uma a uma se vai comendo a passa, tradição da boa-sorte para o novo ano...

...e o brinde estala os copos,

...as gargalhadas fazem-se ouvir...

...desejos de bom ano, boas entradas, muita saude, muita paz, muito amor...

E MAIS???

Quando nos chega, num dia de festa UNIVERSAL, as misérias, as tristezas, os sofrimentos dos nossos irmãos...bem... aí, o melhor é mesmo sair, ignorar, nao querer que estraguem a festa porque afinal "sempre foram os coitadinhos... nao poderiam ter uma festa como a nossa!!"

E é assim que arranjamos sentido para a nossa vida!!! Vivendo a euforia de termos tudo e nos faltar o mais importante; de vivermos a euforia dos sentidos; de ignorarmos o apelo do coração que nos pede a sermos mais [irmãos] e menos [individuais]...

Gozem a festa... e que realmente seja um ano cheio de paz e amor e todas aquelas coisas que fazem questao de bombardear para os telemoveis... mas o que mais desejo é que se sintam IRMÃOS daquele que não conhecem mas que no momento do vosso gozo vai estar a implorar a Deus para viver mais um dia!

FELIZ 2010 para aqueles que realmente o querem VIVER!

domingo, 27 de dezembro de 2009






«Mas sobre tudo isso,
revesti-vos da
caridade,
que é o
vínculo da perfeição»
(Col 3, 14).

Há uns dias (re)li esta mensagem de um grande senhor - Raoul Follereau - retirada de "O Livro do Amor” e fez muito sentido para mim! Cada palavra, cada provocação, cada expressão que marca uma posição, um caracter, uma força e coragem de ser e de estar neste Mundo ao serviço dos irmãos!


Deixo-vos aqui a mensagem... quem sabe se não fará sentido para um de vós?


Sede intransigentes com o dever de amar.Não cedais, não transijais, não recueis. Ride na cara de quem vos falar de prudência, de oportunidade, de quem vos aconselhar a «manter a balança em equilíbrio», esses mesquinhos campeões do «meio termo».E depois acreditai sobretudo na bondade do mundo. Há no coração de cada homem tesouros prodigiosos: compete a vós descobri-los.A maior desgraça que vos pode suceder é não serdes úteis a ninguém, é a vossa vida não servir para nada.Sede orgulhosos e exigentes. Conscientes do vosso dever de construir a felicidade de todos os homens, vossos irmãos, não vos deixeis enterrar nas areias movediças das veleidades e dos impossíveis. Lutai, de cara descoberta. Denunciai em voz alta. Não permitais trapaças à vossa volta. Sede o que sois e saireis vitoriosos.

Mensagem à Juventude do Mundo – 1962

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Retiro "Acolher o Amor de Deus" II

Neste texto vou falar de uma das figuras do Advento, de João Baptista.
"Caros Missionários,
Convido-vos a acolher o amor de Deus, mas em união a João Baptista.
João foi tantas vezes questionado se era o Messias, se era Elias ou o Profeta. Também prontamente deixou claro que não era o Messias, dizia "Eu não sou o Messias".
Mas João, diz também, sem temer afirma "Eu sou a voz de quem grita no deserto" , quantas vezes temos a coragem de gritar para anunciar Jesus?
Porque querem fazer um grande feito, se antes não o anunciaram?
Achamos nós que temos limites e não somos capazes de gritar pela esperança da chegada do Senhor Jesus.
Gritamos porque alguém faz algo errado... gritamos porque queremos fazer ouvir a nossa voz na relva no estádio de futebol... mas falta-nos a coragem para dizer que Jesus é o Messias, o Salvador, aquele a quem não somos dignos de entrar na sua morada, mas dizendo uma só palavra Ele nos acolherá; sim no amor somos acolhidos por Jesus, e podemos fazer do nosso coração a sua morada.
Faz-me João despertar para sair à rua e dizer sem parar e bem alto, que Jesus é o Messias que veio, e que cada um de nós tem de acolhe-lo no seu coração.
Nesta reflexão sobre João, fui apelado pelo Espírito Santo a reler o salmo 55 e recordar o décimo segundo versículo " é em Deus que ponho a minha esperança; nada temo: Que mal me pode fazer um homem?"
Aprendi com João a ser humilde, a gritar, a ser verdadeiro, a ter coragem, isto para assim acolher o Amor de Deus.
Quero, desejo e vou anunciar o Messias, porque "Ainda que eu tenha de atravessar o vale escuro, nada temerei, pois vás estais comigo"(sal 22 - 4).
Nogueiró - Braga 20 de Dezembro de 2009
Micael Vidal

Retiro "Acolher o Amor de Deus"

Enquanto estava no retiro, e na realização dos trabalhos propostos, fui escrevendo textos de partilha das minhas reflexões...
Assim vou deixar ficar aqui alguns dos textos que escrevi neste retiro.
"Caros Missionários,
O Advento significa a chegada. Como é necessário em todas as chegadas temos de preparar a vinda. Mas a vinda que estou a falar é a vinda de alguém especial.
Sim quem vem a caminho é Jesus; Sim é o Senhor Jesus; Sim é o Messias!
Não esperei porém que ele venha nascer numa gruta em Belém da Judeia. Não estou enganado, pois Jesus deve nascer sim em cada um de nós ... dentro do coração de quem o ama e quem o espera.
É no coração que guardamos as pessoas especiais, aquelas com quem conversamos; guardaremos deste modo também Jesus no coração, pois ele é um amigo, falemos com Ele, "como um amigo fala a seu amigo".
É a isto que somos chamados a viver no Advento, a acolher a chegada, esta que é de Jesus, o irmãos mais velho que nos vem ensinar.
Acolheremos o Senhor Jesus e deixemo-lo ficar no nosso coração para o escutar.
Nogueiró - Braga, 19 de Dezembro de 2009
Micael Vidal"

sábado, 19 de dezembro de 2009

Natal africano, de Cabral do Nascimento


Não há pinheiros nem há neve,
Nada do que é convencional,
Nada daquilo que se escreve
Ou que se diz... Mas é Natal.

Que ar abafado! A chuva banha
A terra, morna e vertical.
Plantas da flora mais estranha,
Aves da fauna tropical.

Nem luz, nem cores, nem lembranças
Da hora única e imortal.
Somente o riso das crianças
Que em toda a parte é sempre igual.

Não há pastores nem ovelhas,
Nada do que é tradicional.
As orações, porém, são velhas
E a noite é Noite de Natal.

In Natal... Natais – Oito Séculos de Poesia sobre o Natal,
antologia de Vasco Graça Moura, ed. Público

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Porque Ele bate à porta... com todo o jeitinho d'Ele...

Então...
Deixemo-Lo entrar, arrumar, ocupar...
Deixemo-nos ser morada, abrigo e conforto...
...e questionemos sempre:
"Senhor, que queres que eu faça?"

domingo, 13 de dezembro de 2009

Domingo de Gaudete


Hoje, se quiser, o celebrante pode vestir-se com paramentos cor-de-rosa, pois neste domingo somos convidados à alegria. Porquê? Porque "o Senhor exulta de alegria por tua causa" diz Sofonias, “o Senhor está próximo”, diz S. Paulo “, e o salmista diz mais: “Exultai de alegria, porque é grande no meio de vós o Santo de Israel”. Se Ele está connosco, temos de nos abrir à Solidariedade e à partilha para O acolhermos e promovermos em cada pessoa. O rosa, no Domingo de Gaudete, simboliza o entusiasmo de quem já está a cruzar a metade do percurso para a meta. Neste Domingo são proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Festa de Natal no CNSA

Cheguei à pouco da festa de Natal do Colégio de Nossa Senhora a Assunção. Senti a comunidade reunida, os alunos empenhados, os professores igualmente empenhados, os não docentes também empenhados... fiquei surpreso quando reparei que a cena que estava em palco nada mais que eu próprio... não era eu em carne e osso... mas era a representação de mim e de cada missionário... a representação centrava-se numa família no dia 24 de Dezembro... Nessa família existia um pai de negócios que não tinha tempo para a família, uma mãe que fazia o que podia... e três filhos... uma pequenina que por duas vezes perguntou ao pai se era naquele dias que brincava com ela... um de meia idade, rapaz, que ouvia musica em grandes alturas e estava sempre a fazer coisas de lazer... por fim uma filha mais velha... que pede licença para sair da mesa pois tinha reunião do grupo de jovens... ( e eu pensei logo... eu quase nunca digo isto, pois o grupo não reúne regularmente...) depois é questionada pela mãe se estava a correr bem a entrega dos géneros... e o pai logo replica que realmente já é tempo de retirar o monte de caixotes do quarto dela... ( bem aqui não deixou duvidas... era mesmo uma missionaria... com todos os valores que nos comungamos... de olhar o Natal de sentimentos e não de coisas fúteis e meramente económicas...) Pensei durante a representação quantos de nós fazemos e vivemos isto... recordo outra cena em que o pai pergunta se a filha tinha chegado... e a mãe responde que tinha ido às compras para a senhora "Júlia" que morava no 6° andar e a idade avançada lhe dava muita dificuldade em subir a escadas...
Foi uma bonita festa de Natal... e com uma mensagem muito profunda... não sou grande especialista em fazer este tipo de partilha... mas por mais palavras que diga não consigo descrever o que vi...
No fim quando todos os participantes se colocaram no palco veio-me uma coisa simples à cabeça... uma expressão conhecida por quase todos... "Só esta mulher (Ana Maria Javouhey) , e Ele para mover tanta gente..."

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Há uns dias li um testemunho que me (en)cantou (a)o coração...

Testemunhar é muito mais do que dizer o que se faz, dizer como se faz, dizer quando se faz... testemunhar é fazer o outro viver, sentir, tocar, cheirar, abraçar tudo aquilo que tentamos por em palavras mas que apenas existe de forma plena no interior de quem viveu!

A vida tambem se pode ir construindo com os testemunhos de outros que para nós serão lições de vida, exemplos a seguir, momentos de conversão interior, mudança radical!
A vida vai-se construindo quando a deixamos envolver-se na história de outros que têm os olhos voltados unica e exclusivamente para o Coração de Jesus...!

Deixo-vos aqui o testemunho da Irma Cândida:


É enfermeira e pertence ao Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria. A Ir. Cândida Figueiredo, natural de Esposende, chegou à África em Janeiro de 2008. Desde então tem-se dedicado à assistência de doentes de SIDA, na pequena clínica ‘Martin Hospice’ em Choma, uma pequena cidade do sul da Zâmbia.

Como outros centros urbanos da Zâmbia, Choma tem sido destino de muita gente vinda de todas as partes do país, à procura de uma vida melhor. Por isso, os ‘compounds’ (zonas residenciais habitadas pelos pobres!) têm crescido muito nos últimos anos. Com eles, vai crescendo também o número de seropositivos, uma realidade que se torna cada vez mais alarmante na Zâmbia.A pequena clínica, onde trabalha a Ir. Cândida, acolhe cerca de uma dúzia de pacientes seropositivos. Estes vêm, não só dos arredores da pequena cidade de Choma, mas também das zonas rurais à sua volta. Normalmente chegam à clínica quando já não há muito a fazer para lhes melhorar a qualidade de vida. No entanto, alguns dos doentes experimentam melhorias significativas, não tanto pela acção dos medicamentos, mas pelo carinho e atenção de quem cuida deles.

É o caso do Chipo, um jovem de 17 anos, que parecia estar para morrer quando chegou à clínica. Após algumas semanas, parecia uma pessoa diferente. Algo lhe devolvera a vontade de viver. O carinho e os cuidados da Ir. Cândida deram uma esperança nova ao pequeno Chipo. “A Cândida devolveu-lhe a vida”, dizia-me uma das irmãs da sua comunidade quando lhe perguntei por ele.

A Sida continua a ser uma doença que inspira medo! Por isso, até os próprios familiares dos doentes têm dificuldade em lidar com os casos que têm na família. Na maioria dos casos, as crianças seropositivas que perderam os pais, são entregues a familiares que, muitas vezes, não cuidam bem deles e, em alguns casos, expulsam-nos de casa.Estou a lembrar-me do pequeno Jessely que nasceu seropositivo. Tem 12 anos de idade, mas aparenta 7. Chegou à clínica de Choma há menos de dois meses. Com o tratamento, tem-se sentido melhor. Mas o pensamento de ter que voltar para casa assusta-o. “Não quero voltar para casa! Se volto, os meus tios matam-me!” “O seus olhos espelhavam o medo que lhe ia na alma”, comentava a Ir. Cândida.

Para estes jovens, como para tantos outros doentes da pequena clínica, a Ir. Cândida é muito mais que uma enfermeira. Ela é um sinal do amor misericordioso de Deus que se aproxima dos que sofrem; uma presença amiga que lhes transmite carinho, confiança, vontade de recomeçar a viver e um pouco de alegria, ao fazer-se acompanhar com frequência pela sua viola!

Quando fala dos seus doentes, a Ir. Cândida exprime um grande sentido de gratidão por ter a oportunidade de cuidar eles. Eles são, para ela, o rosto de Jesus, presente nos que sofrem. Ao falar do pequeno Jessely, dizia, “Vou ter saudades dele, é muito amoroso e transmite muita alegria, mesmo no meio do seu sofrimento!”

Fotos:
1) Ir. Cândida com senhora seropositiva na pequena clínica;
2) Com Chipo no início de tratamento;
3) Com Chipo depois de algumas semanas na clínica.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009


Em seguimento das partilhas que tenho lido do Micael, das conversas que temos tido, dos momentos que temos vivido, resolvi hoje partilhar convosco uma pequena parte de um texto que li ha uns dias de um livro que se chama "Um ramo de amendoeira" (que aconselho todos a ler!!!). Então aqui fica:


...o Evangelho, na sua perene juventude, não se reduz a uma mera repetição de formas e fórmulas. A missão é uma das áreas que conhece novas energias. Hoje não é apoiada pelas caravelas do império, mas assiste-se a inequívocos sinais: missionários a tempo inteiro, de generosidade ilimitada, que continuam a partir para todo o terreno; leigos que oferecem as primícias da sua vida profissional envolvidas na sua fé; comunidades que, de mil maneiras, geram apoios através de geminação de paróquias e de empenha-mentos directos a situações e pessoas concretas. Continuam irmãos os países que foram colónias e hoje são independentes. Crescem iniciativas de solidariedade que vão muito para além do mero subsídio ou ajuda tecnocrática - que às vezes se confundem, em termos modernos, com o velho colonialismo. Os cristãos marcam uma diferença na sua actividade missionária: a gratuidade, a proximidade heróica do real, a proposta de libertação de todas cadeias em que estão envolvidos os pobres no encalço do desenvolvimento. Interessa compreender que em todas estas intervenções há graus de importância e prioridade que importa não misturar. Mas há envolvi-mentos que despontam como característicos do nosso tempo. Urge potenciá-los sem absolutizar uma única via. Missão, nova evangelização, voluntariado, apoios activos das nossas comunidades às comunidades mais carentes, são caminhos que se abrem, na continuidade do que, na história, a Igreja de Portugal sempre soube edificar. Variam as formas. Mas é tempo de, com coragem e imaginação, reavivar o espírito de missão. Em todas as direcções.

Antonio Rego in "Um ramo de amendoeira"

II Domingo do Advento 2009

Neste segundo domingo do Advento convido-vos a reflectir, mas nesta semana na disponibilidade... mas para que estejamos disponíveis para Deus temos de ter confiança... mas somos tantas vezes cobardes que não confiamos... são raros o que têm como lema “a santa providência de Deus”... e a “santa providência” não é esperar que as coisas apareçam feitas... é acreditar que as coisas que foram preparadas correm bem... e no momento inesperado Ele, pela força do Espirito Santo, nos ajuda... muitas vezes queremos que Ele faça as coisas, mas esquecemo-nos de lhe dizer como pensamos fazer, e depois queremos ajuda... será que somos capazes de falar com ele sobre a nossa vida? Estejam descansados que ele não se cansa de de ouvir... e porque não havemos de acreditar que Ele é capaz de renovar a nossa vida? Acreditem que se pedirmos opiniões Ele atende-nos... não esperem é que ele acenda ou apague as luzes... o nosso Deus não é assim... Ele fala no silêncio... escutai-o...
Ainda andamos presos a muitas coisa desde a semana passada... será que já nos libertamos de alguma coisa desde a ultima semana? Libertemo-nos de tudo o que achamos que, de alguma forma, nos tira a liberdade.
Todos os baptizados são missionário, melhor, todos os baptizados deviam ser missionários. Sim ser missionário é uma tarefa de todo o Cristão Católico, bem começa logo por ai... antes de tudo deixemos de concordar com os cristãos não praticantes... que raio é isso? Ou são ou não são, agora serem quando é conveniente... isso sei que vocês não são... mas não sejam passivos, revoltem-se!!! Não tenham medo de dizer que esses ditos cristãos não praticantes não passam de pobres pessoas que se enganam a elas próprias... Sempre me revoltei, por exemplo, contra catequistas que não as vejo na missa... e sei que não vão... será que isto é de alguém coerente? Será que ir à missa no dia 15 de Agosto porque é a festa da Senhora da Saúde é de alguém com alguma coisa dentro da cabeça? Bem eu que la vou o ano inteiro sei que a Senhora da Saúde está sempre la na Igreja... e no dia 15 apenas esta deslocada do seu lugar habitual... Deixemo-nos de ser estúpidos... deixemos de ser hipócritas... tenhamos coragem para dizer a essas pessoas que ser Cristão Católico não é servir-se quando precisamos... acredito e espero que vós tenham a consciência que isto já é uma grande missão... se a cada um dos nosso irmãos perdidos dermos uma palavra e o levarmos até à casa do pai... já estaremos a fazer a nossa missão... porque missão não é só ir para Africa... cada um é chamado a uma missão... estejam atentos para saberem sempre qual é a missão que Deus tem para cada um de vós...
Enquanto não entendermos que temos de viver à imagem e semelhança de Deus...estamos a falhar num pilar essencial para a nossa estrutura da fé...já dizia um grande senhor que “acreditar em algo e não vive-lo é desonesto...” porque é que continuamos zangados com alguém... viram alguma vez Jesus zangado com alguém? Vivamos à Imagem e semelhança de Deus e acabemos as zangas...
Falava eu em ouvir Deus... mas também temos de o Deixar actuar em nós... se Ele tem um caminho para nós porque não somos capazes de deixar os nossos interesses para traz? Deixemo-nos rendidos aos Santos Desígnios de Deus... como Ana Maria Javouhey disse “ Fazer a Santa vontade de Deus...”
Ainda vou entender um dia porque é que os jovens estão fora de áreas como a Igreja, a Politica e a Sociedade... os jovens reclamem desalmadamente... mas não reclamam onde deviam... falam pelas ruas... não se envolvem em nada... e, por isso, ficam mudos... Sei e acredito que podemos fazer ouvir a nossa foz... podemos mudar alguma coisa... até mesmo diria muita coisa!!! Afinal Deus quer, o homem sonha e a obra nasce...
Estejamos disponíveis para ouvir os apelos do Senhor... nesta semana convido-vos a ouvir a voz do Senhor... estai atentos... e não vos esqueceis do que vos desafiei na semana passada...

O Coordenados do sub-grupo de Avelãs de Caminho,
Micael Renato Vidal Silva

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Um bocadinho fora daquilo que temos vindo a ler por estes lados, hoje partilho algo que li e que me fez pensar, reflectir e até ponderar muita coisa da minha vida!
Deixo aqui para quem quiser, para quem servir... para comentarem positiva e/ou negativamente.
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«Só existe um inferno e talvez já o tenhas conhecido: é o lugar onde nada se espera, onde não se ama absolutamente ninguém e de ninguém se atende absolutamente nada, onde não se tem confiança em ninguém...
Isto é a tentação. A nossa tentação. De todos. É o pecado infernal que nos assediará até ao fim dos nossos dias: a instalação definitiva no canto (onde nos deixarão em paz, onde acabaremos por não sofrer mais, por não escutar mais nenhum apelo, onde a dilacerante comunicação será, por fim, cortada. Extinta).
Isto é Inferno.
Ter perdido o gosto de amar - para não sofrer mais.»
Louis Evely, em "Sofrimento"