terça-feira, 11 de outubro de 2011

Peregrinação a Fátima

"Caminhar na alegria, apoiados com o bastão da fé"
Para celebrar o Dia Mundial das Missões, vamos fazer uma peregrinação de Torres Novas a Fátima nos dias 22 e 23 de Outubro!
 
 
Local de encontro: Casa de S. José de Cluny - Torres Novas - Sábado, dia 22, às 10 horas
Termina em Fátima - Domingo (dia 23) após almoço!
O que precisas levar:
- Colete reflector (se tiveres)
- Roupa prática e calçado adequado (para caminhar!) - não esqueças de chapéu/boné!
- Terço/dezena (se tiveres)
- Farnel para partilhar no almoço de sábado
- Saco-cama (se tiveres)
- Instrumento musical (se tocares!)
Poderás contribuir com para as despesas. No entanto, que a contribuição não seja impedimento da tua participação!!!
INSCREVE-TE ATÉ DIA 19 DE OUTUBRO PARA ORGANIZARMOS OS TRANSPORTES POSSIVEIS PARA QUE TODOS CHEGUEM A TORRES NOVAS! :)

...O QUE ESPERAS?! PÕE-TE A CAMINHO!!
:D

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Campo Missionário "Galveias '11"


Com o lema “Semear o Trigo da Palavra com Ana Maria Javouhey”, três jovens do GJMAC, duas jovens de Coimbra, uma jovem de Torres Novas e quatro jovens do Estreito de Câmara de Lobos – Madeira, deslocaram-se para a localidade de Galveias – Ponte de Sôr. Estes dez jovens estiveram em serviço missionários desde o dia 30 de Julho até ao dia 7 de Agosto. De novo inseridos num povo e numa instituição, dedicaram esta semana missionária às crianças, aos jovens e aos idosos, não deixando de lado as pessoas de meia-idade. Estes 10 missionários viveram em unidade familiar tão natural entre missionários dando cumprimento aos objectivos para a missão “Alentejo 2011”, a saber: · Acolher e repartir o alimento da Palavra e da Fraternidade. · Celebrar e aprofundar a Palavra de Deus como verdadeiro alimento de quem segue Jesus. · Testemunhar o espírito missionário que nos leva a “estar em toda a parte onde há bem a fazer e sofrimento a aliviar”.


Coordenou este campo o missionário Micael Vidal que diariamente enviava os irmãos missionários para as mais diversas áreas. Assim durante esta semana decorreram visitas ao domicílio, encontros com as crianças, encontros com jovens, noites missionárias, uma actividade nocturna com os jovens, encontro com os casais das Galveias, uma vigília paroquial e por fim a festa do campo. Estas actividades foram o cumprimento dos objectivos do campo “Galveias’11”, a saber:Interagir com a população local e utente da Fundação; Partilhar a vocação missionária como compromisso baptismal; Dinamizar momentos de convívio: idosos, jovens e crianças; Fazer da oração, pessoal e comunitária, meio de comunhão com o restante grupo.Estas actividades foram bem-sucedidas e os missionários esforçaram-se para fazer um excelente trabalho com a sua presença. Fruto deste esforço foram as marcas deixadas nos corações de quem esteve presente no campo “Galveias ‘11”.Criaram-se novos laços de amizade e de certeza que durante os próximos anos falarão da nossa passagem por esta pacata localidade que, no período do verão, é povoada por emigrantes e amigos e quase despovoada o resto do ano.



Fomos acolhidos por pessoas que não se sentiram indiferentes com a nossa presença e, embora não nos conhecessem, escutaram-nos, caminharam ao nosso lado, apoiaram-nos. Cantámos, brincámos, rezámos, conversámos, trabalhámos, fizeram-se pequeno arranjos, …, procurámos dar testemunho da nossa fé através das nossas atitudes e das nossas palavras. Fomos simplesmente nós com todas as nossas limitações.Sabemos que o que fizemos é “uma gota de água no oceano”, mas, temos a esperança que esta gota de água tenha servido para ajudar a encher um copo de fé, de fé em Jesus Cristo. A partida missionária foi muito difícil, foram criados grandes laços entre os missionários, para além dos laços criados com a localidade das Galveias e as suas gentes. Partimos com dois desejos: de que estes 10 missionários voltem às Galveias em missão…e que a Missão "Alentejo 2011" - Campo "Galveias ´11" dê os seus frutos!

O Coordenador do campo “Galveias ‘11”
Micael Vidal


sábado, 2 de julho de 2011

Avelãs de Caminho, 1 de Julho de 2011
Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
Irmãos do GJMAC, afilhados do GMG, amigos do GMC e GMTT e demais conhecidos e leitores.
A igreja celebra hoje mais uma solenidade. Diria eu que a solenidade do Amor de Deus pelos homens. É pelo coração sofredor de Jesus pendurado na cruz que a humanidade é redimida. O Senhor Jesus sofreu na misericórdia do seu coração pelos males da humanidade.
Poderia dizer muitas teorias teológicas, mas de que vale dizer muitas coisas se em obras não mostramos? Já dizia São Paulo “Mostra-me a tua fé, que pelas minhas obras mostro-te a minha fé”, creio que este apostolo dos gentios está correctíssimo. De que vale dizer ter fé, se essa mesma fé fica pela teoria?
“Deus é amor, atreve-te a viver por amor” diz uma música de Taizé. Quem é que aceita o desafio de viver por amor? Quem faz as coisas gratuitamente numa entrega e amor? Viveis por amor? Por amor ao próximo? Por amor a cada irmão que a nós recorre?
Cada vez menos é visível este mandamento de Deus, “amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”. Estamos nós a ser correctos? Estamos nós a precisar de ouvir umas verdade de São Paulo? Pois muitos dizem fazer, mas pouco mostram… e nós missionário quantas vezes compramos guerrinhas, quantas vezes alimentamos guerrinhas? Não devíamos ser meio de amor? Não é suposto haver uma entrega? Recuso-me a dizer sem fazer… “Vale mais fazer sem louros, que louros ter sem nada fazer”…
Mas o Sagrado Coração de Jesus é simples, simples como os pobres, simples como os pequenos, simples como uma criança. E é próprio de uma criança ser simples, tal como o menino no presépio, Magnus Dominus et laudabitis nimis, nunca utem parvus et amabilis nimi, - “O Deus todo poderoso adorável no céu fez-se pequeno e amável”, diz-nos S. Bernardo. Este é um mandato de simplicidade. Dêmo-nos com simplicidade; simplicidade do espírito da fé sempre pronta e completa, simplicidade do coração no amor puro e ingénuo, simplicidade na palavra, simplicidade nos desejos, simplicidade no nosso exterior. Puer cum pueris, cum floribus, cum brachiis libenter esse solet – “O menino compraz-se com os meninos, gosta das flores e das carícias” diz-nos São Boaventura. Se queremos agradar a este divino menino, de coração simples, é preciso que nos tornemos crianças como ele, isto é, simples e humildes; que lhe tragamos as flores das virtudes mais amáveis, a simplicidade, a doçura, a humildade; é preciso que apertemos o seu coração nos nossos braços com amor.
Preferi falar-vos do coração de Jesus pela forma que talvez não estejam lá muito habituados, mas é a que mais gosto, daí partilhar esta visão do Sagrado Coração de Jesus Menino.
Mas mesmo que olhemos para um coração de Jesus trespassado como iniciei esta mensagem, olhemos o que nos diz Ana Maria Javouhey, “Tenho muita pena das pessoas que sofrem e não sabem aproveitar os sofrimentos que o Céu lhes envia para merecerem uma felicidade eterna”, tal como Jesus sofreu pelo seu Sagrado Coração trespassado, para remissão do mundo, sejamos nós capazes de sofrer e aproveitar esse sofrimento em prol da felicidade eterna como nos diz a Madre Javouhey.
Em espírito missionário,
Micael Vidal, Coordenador do GJMAC;
Paróquia de Santo António, Diocese de Santa Joana Princesa

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Avelãs de Caminho, 29 de Junho de 2011
Solenidade de S. Pedro e S. Paulo
Irmãos do GJMAC, nossos afilhados do GMG, jovens do GMC, GMTT, amigos e demais leitores;
Mais uma solenidade que a igreja nos convida a viver e celebrar, esta dedicada a dois grandes senhores contemporâneos de Jesus. São Pedro pertenceu ao grupo que seguia jesus de perto, era um dos seus amigos íntimos e das mãos de Jesus recebeu uma grande tarefa – construir e gerir a igreja de Cristo. Arrisco-me a dizer que ao receber este mandato de “Pedro tu és pedra e sobre ti edificarei a minha igreja”, São Pedro tornou-se o primeiro Cristão.
Mas quem era Pedro? Nas escrituras S. Pedro é muitas vezes referenciado. Homem da espada que prontamente desembainha para defender Jesus no monte das Oliveiras, homem que a quando da transfiguração propõe fazer três tendas por tudo aquilo ser tão bom, homem que muitas vezes se desviou da ideia fundamental da construção do reino de amor… recordo o episódio em que S. Paulo chama-o a razão dizendo que não trata todos por igual quando está entre os senhores daquele tempo. E hoje quantos de nós não somos como Pedro que entre certos “senhores do nosso tempo” não somos correctos e em vez de um reino de paz semeamos a desconcórdia? E quantas vezes somos como Pedro e negamos a Jesus de Nazaré? Este último episódio que me referi, o da negação, mostra-nos a fragilidade da condição humana, quando o medo nos ameaça, recuamos, negamos, baixamos armas…
São Paulo fez o caminho sozinho que nós missionários tentamos fazer nos outros, naqueles a quem vamos ao encontro, nos irmãos. São Paulo caiu do cavalo e deixou de perseguidor de cristãos a seguidor de Cristo. Quantos de nós temos a humildade de nos deixarmos “cair do cavalo”? Cair já custa… e cair do poder?
São Paulo talvez tenha sido o primeiro Teólogo e o primeiro missionário… fundou comunidades, caminhou grande parte da sua vida. E nós que caminhada fazemos? Por fim foi em Roma na metrópole do seu tempo que lhe retiraram a vida. Hoje sabemos tudo isto pela obra que fez, pelas cartas que lhe foram atribuídas e que se sabe que alguns ditou ao escrivão, mas outras escreveu pelo seu punho. Pouco importa a mão que escreve, pois o fundamental são as orientações que nelas são expressas. Foi Paulo que realizou o trabalho restante de Pedro, como digo lá em cima chegou mesmo a repreender São Pedro. Muito mais se pode dizer de São Paulo assim como poderia dizer de São Pedro, mas o fundamental ficaria desvanecido nas questões de pormenor.
Sejamos Pedro para andar na linha da frente, mas com a cautela e a ousadia de Paulo. Como diria Ana Maria Javouhey, “Devemos espalhar por toda a parte o odor de Jesus Cristo. Sobretudo pregar com o nosso exemplo. Assim seremos apóstolos.”
No mesmo apostolado missionário,
Micael Vidal, Coordenador do GJMAC;
Paróquia de Santo António
Diocese de Santa Joana Princesa

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"Voluntariado e Missão"

Há temas que a agenda do mundo nos impõe. Este é, por uma boa razão, um deles. 2011 é o Ano Europeu do Voluntariado e este é uma das expressões mais históricas e mais evangélicas do testemunho cristão. O ‘dar de graça o que de graça se recebeu’ é um apelo que atravessou os dois mil anos de história do Cristianismo, deixando um rasto de serviço, sobretudo, a favor dos mais pobres.
Ao assumir o tema ‘Voluntariado e Missão’, as Jornadas Missionárias Nacionais, a realizar na Igreja da Santíssima Trindade, (Cripta – Convívio Santo Agostinho) de 16 a 18 de Setembro, querem dar o seu contributo à reflexão sobre a gratuidade do serviço da Igreja aos mais desfavorecidos das nossas sociedades.


Inscrições online aqui ou podes enviar a tua inscrição para pastoralcluny@gmail.com até dia 4 de Setembro!!

NÃO PERCAS ESTA OPORTUNIDADE DE TE (IN)FORMARES!

Vai visitando actividadescluny.blogspot.com para teres mais informações!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

Cristo Ressuscitou Aleluia! Aleluia!

«Eis o dia que o Senhor fez» (Sl 117, 24)


Deixemos irromper a nossa alegria, meus irmãos, hoje como ontem. Apesar de as sombras da noite terem interrompido o nosso regozijo, o dia santo não terminou [...]: a claridade que a alegria do Senhor espalha é eterna. Cristo iluminou-nos ontem; ainda hoje a Sua luz resplandece. «Jesus Cristo é o mesmo ontem e hoje» diz o bem-aventurado apóstolo Paulo (Heb 13, 8). Sim, para nós Cristo fez-Se dia. Para nós, Ele nasceu hoje, como o anuncia Deus Seu Pai pela voz de David: «Tu és Meu filho; Eu hoje Te gerei» (Sl 2, 7). Que significa isto? Que Ele não engendrou o Seu filho um dia, mas que Ele próprio O engendra dia e noite. [...]


Sim, Cristo é nosso hoje: esplendor vivo e sem declínio, Ele não cessa de inflamar o mundo que sustém (Heb 1, 3) e este clarão eterno parece ser apenas um dia. «A Teus olhos, mil anos são como um só dia», exclama o profeta (Sl 89, 4). Sim, Cristo é este dia único, porque única é a eternidade de Deus. Ele é o nosso hoje: o passado, desaparecido, não Lhe escapa; o futuro, desconhecido, não tem segredos para Ele. Luz soberana, Ele tudo abraça, tudo conhece, está presente em todos os tempos e possui-os todos. Perante Ele, o passado não pode ruir nem o futuro esquivar-se. [...] Este hoje não é o tempo em que, segundo a carne, Ele nasceu da Virgem Maria, nem aquele em que, segundo a divindade, Ele sai da boca de Deus Seu Pai, mas sim o tempo em que ressuscitou dos mortos: «Ele ressuscitou Jesus, diz o apóstolo Paulo; conforme está escrito no salmo II: «Tu és Meu filho; Eu hoje Te gerei»» (Act 13, 33).


Na verdade, Ele é o nosso hoje quando, saído da noite densa dos infernos, incendeia os homens. Na verdade, Ele é o nosso dia, aquele que as negras conspirações dos Seus inimigos não puderam obscurecer. Nenhum dia soube melhor do que este acolher a Sua luz: a todos os mortos, Ele deu o dia e a vida. A velhice tinha atirado os homens para a morte; Ele ergueu-os no vigor do Seu hoje.

in "EQ"

quarta-feira, 20 de abril de 2011

XXVI Dia Mundial da Juventude - Aveiro

Muitos jovens procuram «razões fundadas para acreditar, para amar, para ter esperança, para se dar por inteiro e para sempre», referiu o nosso bispo.

Sete centenas de jovens católicos estiveram envolvidos nas celebrações do Dia Mundial da Juventude que decorreram este sábado e domingo em Oliveira do Bairro, Aveiro, com a presença do bispo diocesano, D. António Francisco dos Santos. Como já vem acontecendo nos últimos anos, o GJMAC (Grupo de Jovens Missionários de Avelãs de Caminho) fez parte das 7 centenas de participantes.

O encontro mobilizou mais de 100 famílias que acolheram 180 participantes, 160 voluntários (da qual o coordenador do GJMAC fazia parte), duas dezenas de párocos e elementos de nove congregações religiosas, refere uma nota de imprensa enviada à Agência ECCLESIA pelo Secretariado de Pastoral Juvenil e Vocacional da diocese, que organizou o encontro.

Na homilia da eucaristia referente ao Domingo de Ramos, data escolhida pela Igreja Católica para assinalar o Dia Mundial da Juventude, António Francisco dos Santos pediu aos participantes para serem “testemunhas de Deus”.

Muitos jovens estão à procura “da verdade, da bondade e da beleza da vida, necessitados de encontrar Deus “e a pedir que a Igreja lhes “abra” a Bíblia, ao mesmo tempo que procuram “razões fundadas para acreditar, para amar, para ter esperança, para se dar por inteiro e para sempre”, assinalou o prelado.

O nosso bispo lembrou aos jovens que não são “crentes isolados”, mas membros de uma “grande família, que é a Igreja”, pelo que é “a fé professada e celebrada na comunidade que dá segurança e abre horizonte de missão”.

O ‘Domingo de Ramos na Paixão do Senhor’, que marca o início da Semana Santa, deve o nome à procissão com ramos de oliveira ou de outras árvores realizada antes do início das missas, evocando a narrativa bíblica da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, dias antes de ser morto.

Foi nesta unidade diocesana que o GJMAC mais uma vez celebrou o Dia Mundial da Juventude.

Micael Vidal,
Coordenador do GJMAC

terça-feira, 19 de abril de 2011





Porque a vontade de estar junto de Deus cresce, cada vez mais dentro de nós, porque a grandeza dos seus ensinamentos nos absorve e se transforma no nosso grande objectivo de vida, porque hoje, sendo o Dia Mundial da Juventude, é nosso dever dar um grito ao mundo, e mostrar o verdadeiro caminho da fé, àqueles que ainda andam ocupados a tentar provar que não precisam d’Ele, quando a solução para as suas grandes questões não estão com Ele, mas dentro d’Ele.

Nós, enquanto jovens universitárias, residentes no Lar de São José de Cluny e, no âmbito de dar continuidade ao trabalho iniciado por nós, na tentativa de implementar um grupo de oração semanal no lar, iniciativa que teve grande sucesso junto de todas, decidimos que gostaríamos de fundar um Grupo Missionário, com o objectivo de dar, sempre que podemos um pouco de nós aos outros. Começaria como sendo uma actividade mensal, onde faríamos voluntariado na área em que nos sentíssemos mais à vontade, quer seja num lar de idosos, num hospital, numa associação de crianças, a ideia é mantermo-nos activas na comunidade e sermos úteis quando alguém precisar de nós.
Num mundo de egoísmo, indiferença e egocentrismo, a nossa fundadora, Ana Maria Javouhey, fez a diferença e mostrou-nos como agir. As suas acções começaram há alguns séculos atrás, prevaleceram no tempo e continuam actuais. É triste dizer que os grandes problemas da sociedade persistem e tendem a agravar-se, falo-vos, entre outros, da grande falta de Fé! É nosso dever, como humanidade futura, mostrar e ajudar o próximo naquilo que podemos, mesmo que seja pouco, mesmo que nos pareça uma ajuda insignificante, o importante é agir, porque por mais pequenos que sejam os nossos gestos, fazem toda a diferença. E porque os grandes feitos começam com as mais pequenas acções, temos esperança que o grupo missionário do Lar de São José de Cluny, se estenda a todos os jovens que também, com a ajuda de Deus, se queiram juntar a nós nesta grande caminhada pela paz e pelo bem do próximo.

As novidades continuam. Visto que estamos na Quaresma e que as férias da Páscoa chegaram, o grupinho de orações decidiu juntar-se e fazer uma surpresa às Irmãs, proporcionando-lhes um almoço simples, mas confeccionado com muito carinho e com a ajuda de todas, de forma a nos despedirmos na ida para casa. Foi muito agradável estarmos todas juntas nesta época tão especial, todas gostaram (sim, porque somos grandes cozinheiras!!). Foi mais um pequeno passo nesta grande tarefa de nos descobrirmos umas às outras e criar laços de amizade cada vez mais fortes.

Despeço-me, com um apelo a todos os jovens do mundo, neste dia tão significativo para nós: nunca tenham medo de acreditar, aceitem-se uns aos outros, vivam o vosso dia-a-dia com fé e caminhem dentro d’Ele, fazendo parte d’Ele, porque Deus é o vosso melhor amigo, é como uma luz que nunca se apaga, que nos mostra o caminho e nos ajuda a ser felizes.

Beijinhos,
Catarina Santos
17-04-2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

Fim de Semana Mariano





Início: Sábado (dia 14) às 9h [possibilidade de dormir de sexta para sábado - ACONSELHÁVEL!]
Fim: Domingo (dia 15) após almoço

Ponto de encontro:
Casa Provincial das Irmãs de S. José de Cluny
Avenida Beato Nuno nº 272 - FÁTIMA


O que precisas levar?
- Saco com roupa pessoal (roupa e calçado pratico; agasalho quente)
- Saco-cama (se tiveres)
- Terço/dezena (se tiveres)
- Instrumento musical (se tocares)

Dados para a inscrição:
Nome
Data de nascimento
Morada
Ocupação (profissão ou estudos)
Telemóvel

IMPORTANTE
Na inscrição diz se:
Jantas no dia 13 (sim ou não) ?
Dormes de 13 para 14 (sim ou não) ?
Almoças dia 15 (sim ou não) ?


MAIS INFORMAÇÕES EM BREVE... FICA ATENT@!!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Peregrinação ao Sameiro - 25 a 27 Fevereiro


Firmes na Fé, com Maria – O SIM A JESUS

Durante o último fim-de-semana de Fevereiro, catorze jovens, de pontos distintos de Portugal, reuniram-se em Braga para aqueles que viriam a ser, três dias de reflexão, de oração, caminhada e também de grande convívio.
As jovens, inicialmente divididas em dois grupos, uma vez que parte delas eram oriundas de Coimbra e outras vinham do Porto (residência universitária de S. José de Cluny), iniciaram o fim-de-semana através do visionamento de um filme apelativo ao tema que as reunira.
A película intitulava-se “Letters to God” e foi a melhor maneira de introduzir os dias que se seguiram. A interpretação do filme foi muito bem conseguida, pois invocava a ponderação e a forma como Deus entra e invade as nossas vidas. As mudanças, por vezes, são surpreendentes e claro, sempre melhores.
Depois de inseridas no pensamento que conduziria os restantes dias, as jovens acolhidas no harmonioso Centro Infantil de Braga, puderam por fim direccionar as suas ideias no contexto que as envolvia.
No sábado, dia 26 de Fevereiro, iniciou-se por volta das 8h30 da manhã, depois do pequeno-almoço, a peregrinação ao Sameiro.
O grupo, que se tornara único, começou a sua caminhada, acompanhado pelas Irmãs Matilde, Almerinda e Cândida.
A primeira paragem foi das mais especiais. Ocorreu em Nogueiró, onde estão algumas das Irmãs mais sábias da Congregação de S. José de Cluny.
Foi junto à imagem de Regina Mundi que se fez a oração da manhã, acompanhada por cânticos entoados a Nossa Senhora. Após o discurso da Soeur Bernardete, que muito mais encorajou o grupo, e depois dos sorrisos e da alegria que surgiram sobre a pequena confraternização entre o grupo e as Irmãs, as jovens partiram rumo ao Bom Jesus.
O tema da caminhada até ao Bom Jesus era a interlocução entre todas, para que o percurso seguinte fosse feito através de uma oração conjunta a Jesus e a Maria.
Chegadas ao escadório, que mais tarde as levaria até ao alto do monte, as jovens fizeram uma nova paragem para preparar o momento de oração seguinte. Subindo os longos degraus de escada rezaram o terço, meditando os mistérios da alegria com alguns pensamentos de Ana Maria Javouhey, terminando no Santuário, junto à grande imagem de Jesus Crucificado.
O almoço prolongou-se por um alegre momento de convívio marcado pela alegria, a descontracção e a relação de proximidade que foi um crescendo na coesão do grupo.
A etapa seguinte foi das mais importantes do fim-de-semana. As jovens puseram-se novamente a caminho e, até ao Sameiro, cada uma ficou incumbida de criar dez rosas a Nossa Senhora que significariam um desejo, um pedido ou um agradecimento à Mãe de todos nós. Até lá, o percurso fez-se em silêncio, uma vez que o momento pedia meditação.
Junto à estátua do Santo Padre João Paulo II, o grupo formou um grande círculo onde cada uma partilhou as rosas e uniu a sua dezena à da vizinha. Ao terminar as cinco dezenas, concluiu-se cada terço com o crucifixo e as três Avé-Marias simbolizando a oração das comunidades de Braga, com a intenção de os oferecer a Maria, colocando-os junto à imagem da Senhora do Sameiro, à Rainha do Mundo e deixando o outro para as acompanhar na peregrinação a Fátima, no próximo mês de Maio.
O grupo participou na Eucaristia no Santuário do Sameiro onde recebeu a agradável surpresa das Irmãs da Comunidade do Sagrado Coração. Após a Celebração Eucarística, a Irmã Emília orientou a descida até à Cripta e explicou toda a história do Santuário do Sameiro e o dogma da Imaculada Conceição.
A noite estava perto e as jovens despediram-se do Santuário Mariano para descer em direcção a Nogueiró aonde eram aguardadas pelas Irmãs para a entrega da imagem da Senhora Peregrina. Foi com muita emoção que o grupo subiu à pequena capela da Comunidade de Cristo Rei e acompanhou, solenemente, a ternurenta imagem da Virgem que passou de mão em mão, em gesto orante e silencioso, durante todo o percurso até ao Centro Infantil.
O dia terminou em adoração ao Santíssimo Sacramento e na presença de Nossa Senhora, em acção de graças pelo dia vivido e assumindo o compromisso de rezarem umas pelas outras, construindo assim, uma “cadeia de oração”.
A manhã de Domingo resumiu-se a um pequeno passeio pela cidade e ao almoço em conjunto com as Irmãs. Na despedida o grupo agradeceu, cantando, que a vida não vai parar, num gesto de reconhecimento pelo maravilhoso fim-de-semana proporcionado.

E realmente, a vida não há-de parar e, enfrentá-la tornar-se-á um desafio mais fácil se existirem actividades como esta.

Obrigada a todas que tornaram possível este grande e admirável momento.

P’lo grupo
Soraia Barros

[mais fotos em: https://picasaweb.google.com/ritaribeiro15/Sameiroauthkey=Gv1sRgCKCsgZOk78nvvwE&feat=email#]

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011