sábado, 30 de janeiro de 2010

Deixo-vos uma sugestão de leitura que já li há uns tempos e hoje encontro-me a ler novamente! É um livro simples, objectivo e muito prático... mesmo ao jeito de Augusto Cury, para quem já conhece a sua forma de transmitir o que sente e o que investiga.




O melhor educador não é o que controla, mas o que liberta. Não é o que aponta erros, mas o que os previne. Não é o que corrige comportamentos, mas o que ensina a reflectir. Não é o que desiste facilmente, mas o que estimula sempre a começar de novo. Neste novo livro, Augusto Cury esclarece o quão importante Maria foi para a formação do homem que dividiu a história, Jesus Cristo.Dentre aqueles que poderiam educar o menino Jesus havia milhares de candidatos, mas uma jovem destacou-se diante do olhar do Autor da existência. Seu nome: Maria. Ela tornou-se a mulher mais famosa da História. A única exaltada em dois livros sagrados, a Bíblia e o Alcorão. Entretanto, sua personalidade continua sendo uma das mais desconhecidas.Quem foi Maria? O que ela tinha de especial? Agora o autor analisa do ponto de vista da Psicologia, Psiquiatria e Pedagogia sua personalidade e em especial os dez princípios que ela utilizou na educação do menino Jesus. Não é uma análise nem católica nem protestante, mas investigativa.

Deixo tambem uma sugestão de musica, para quem gosta de fado como eu!
Não é só o que se canta mas, como se canta, o que se transmite e se faz sentir... Não é uma letra qualquer inserida numa melodia... foi escrita pela própria fadista, saiu-lhe do coração e da alma, brotou como oração profunda e isso torna qualquer palavra especial e dirigida.
Que seja oraçõa tambem para quem "quiser".

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Recordam-se que há um tempo partilhei convosco uma pequenina mensagem de Raoul Follereau , retirado de "O Livro do Amor”? Pronto... partilho convosco outra... esta foi escrita em 1961, igualmente para os jovens de todo o Mundo. Não faço qualquer tipo de comentário...as palavras escritas valem por si!

Não se trata de enxugar uma lágrima: é demasiado simples. Nem de sentir compaixão por uns instantes: é demasiado fácil.Trata-se de tomar consciência e não aceitar mais.Não mais se contentar de girar à volta de NÓS MESMOS – dos NOSSOS – à espera da NOSSA pequena porção de Paraíso.Recusar-se a continuar uma sestazinha cómoda, enquanto à nossa volta há gritos e desespero.Não aceitar mais esta forma de existência que é uma perpétua renúncia do homem…Não aceitar mais um cristianismo negativo que os pequenos burgueses da eternidade asfixiam num labirinto de fórmulas e interdições.Não aceitar mais ser feliz sozinho.Diante da miséria, da injustiça, da cobardia, nunca renuncieis, nunca caiais em compromissos, nunca recueis. Lutai, combatei.

Mensagem à Juventude do Mundo – 1961

domingo, 24 de janeiro de 2010

Necrologia

Hoje, dia 24, faleceu o avô da Sofia da Silveira Henriques, membra do Sub-Grupo de Avelãs de Caminho. Neste momento difícil da nossa colega, juntemo-nos à sua dor. A partida é um processo natural da vida do ser humano. Custa ver partir, mas Deus assim quis e, por isso, aceitemos a sua vontade, mesmo que dolorosa.
Nesta partilha de dor, o coordenador do Sub-grupo de Avelãs de Caminho,
Micael Renato Vidal Silva

[clica para ampliares]

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Então aqui vai a conclusão do post anterior... sem mais nada a dizer para alem daquilo que já foi dito e que está escrito nestas linhas do Pe. Tony Neves.

Animação Missionária
Portugal voltou a chamá-lo e, em 1991, já estava no Seminário da Silva, em Barcelos, de novo envolvido na Formação e a acompanhar os núcleos da LIAM da diocese de Viana do Castelo. A doença grave que levaria para a Casa do Pai o P. Marinho Lemos foi a razão da nomeação do P. Gaspar para Lisboa, em 1999. Virou o século e o milénio como Animador Missionário. Percorreu, de lés a lés, as Paróquias de Lisboa, Santarém, Setúbal, Alentejo, Algarve e Açores, visitando os grupos da LIAM ou fazendo animação missionária juntamente com os membros dos outros Institutos Ad Gentes (ANIMAG).

Com o P. Alves Correia
Quem conhece o P. José Gaspar reconhece-lhe uma enorme sensibilidade à causa dos pobres. Pobre, simples e austero, é um dos incansáveis lutadores pela ‘Justiça e Paz’, sempre pronto a dar a cara pelas causas dos mais excluídos. Conta: ‘Envolvi-me na problemática das migrações no âmbito sobretudo do trabalho do Centro P. Alves Correia (CEPAC) de apoio a imigrantes, privilegiando os mais carenciados, que são os sem papéis. O P. Alves Correia (no busto da foto) foi e continua a ser uma figura inspiradora. Conheço-o pelo que dele se tem escrito, e pelo testemunho de pessoas que o conheceram. Pelo que dele referem vejo-o como uma pessoa que aliava bondade com frontalidade. Era bom, ajudava muita gente e de maneira discreta, lidava com o sofrimento dos pobres, analisava-o à luz do Evangelho e usava os seus dotes de bom escritor para denunciar as injustiças. Por isso foi também ele injustiçado e morreu no exílio; mas irradia luz e inspira-nos a estarmos com os que mais sofrem como sinais para eles do Deus-Amor’.

A caminho da Amazónia
Diriam que está na idade da reforma, mas o P. Gaspar tem a ousadia de começar uma nova Missão, atravessando o Atlântico rumo à Amazónia: ‘Encaro esta mudança com toda a naturalidade. Há mais de um ano que manifestei a minha disponibilidade para a missão ao longe. Confio em Deus e na oração de quantos estão comigo fazendo do longe perto’.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


A alguns já falei do Pe.Gaspar... a outros, nao tive oportunidade nem contexto... mas, recordo-o frequentemente em dialogos que vou tendo!! Tive o prazer de o conhecer e de viver com ele uma semana missionária, lado a lado! Quantas conversas, quantos ensinamentos, quantos silêncios, quantas orações... e foi (apenas) uma semana!
Hoje está longe... admiro a ousadia de ser, de querer, de se entregar! Admiro a coragem e a determinação com que me disse em Setembro "Filipa, se não for agora, a minha idade já nao me permite ir mais... e vou, vou para lá ficar!" com um sorriso tão lindo!
Quem me dera ter tido a oportunidade de o conhecer um pouquinho mais, de aprender um pouquinho mais, de ser um pouquinho mais junto de um senhor que me conseguiu mostrar aquilo que tantos não conseguiram durante anos: a simplicidade com que devemos encarar os desafios!
Deixo-vos aqui a primeira parte de um texto do Pe.Tony Neves... se gostarem e quiserem, posso depois colocar as restantes partes!
São os testemunhos de Vida que nos mostram que nada é impossível e que o caminho da Santidade está pertinho de todos nós... agarremos e avançaremos!


Angola acolheu-o no tempo colonial e, depois, quando a guerra estava ao rubro. Anunciou o Evangelho, apoiou os pobres, formou seminaristas e leigos, escapou a uma emboscada. Em Portugal, dividiu a missão pela Formação, Animação Missionária e ‘Justiça e Paz’. Abriu, aos 63 anos, uma nova página do seu vasto curriculum missionário. A Amazónia recebeu-o esta semana, de braços abertos.

Angola, primeiro amor
Angola recebeu a generosidade e o fogo dos primeiros anos de Missionário Espiritano. Lá chegou em 1971: ’Conheci tempos de paz. Então, deixava a residência da Missão e ia, de aldeia em aldeia, visitar os cristãos. Dormia por lá, seroava à volta da fogueira, adormecia tranquilo e acordava com o despertar da natureza’.

Missão a norte
Chegou a Portugal em 1975. Dividiu a sua missão pela animação missionária e, sobretudo, pela formação de futuros padres, como director do Seminário Menor Espiritano em Viana do Castelo e do Seminário Maior de Filosofia em Braga. Com a paixão pela Missão que lhe ardia na alma, conseguiu libertar-se dos trabalhos aqui e voltou ao Huambo. Estávamos nos tempos quentes de 1986, com a guerra na máxima força.

Emboscada em Angola
A sua Missão passava muito pela formação, com uma aposta forte na Filosofia e Humanidades: ‘com a guerra civil já muito acesa, voltei para leccionar no Seminário Interdiocesano de Cristo Rei e colaborar na formação dos seminaristas espiritanos. Foram tempos muito difíceis; rezava para não deixar embotar a sensibilidade, tal o sofrimento à minha volta’.
Os riscos da missão em tempo de guerra podem ser bem maiores. Quem arrisca fazer-se à estrada, candidata-se a fazer a última viagem. Foi quase o que aconteceu naquele 25 de Agosto de 1988, data que o P. Gaspar não esquecerá nunca: ‘caí numa emboscada da Unita, a meio caminho de Benguela para o Huambo. Foi terrível, acima de tudo porque houve 10 mortes de pessoas indefesas. Não sei como saí ileso, com o carro todo cravado de balas e de estilhaços de granadas. Na minha oração perguntava a Deus porquê eu e não os outros. Acho que tenho uma dívida enorme a saldar, a da minha vida e também a de não ter ficado traumatizado, para além da riqueza de tantas pessoas e coisas boas, ou não fossem as flores mais belas as que vêm rodeadas de espinhos’.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


FINALMENTE COM FOTOS!!! =)

O NOSSO GRANDE FIM DE SEMANA...


Anadia, 4 de Janeiro de 2010


Na segunda-feira, dia 28 de Dezembro, participei pela primeira vez numa reunião do Grupo Missionário Cluny pois sou novata nestas aventuras. Gostei muito dos companheiros, que me acolheram calorosamente!
Integrada no grupo e pronta para começar a trabalhar, recebi um convite para o fim-de-semana de 2 e 3 de Janeiro: ir às Galveias (Alentejo) cantar as janeiras ao povo e partilhar com eles a alegria do novo ano com Jesus Menino no coração!
No dia 2 de Janeiro encontrámo-nos no Colégio Nossa Senhora da Assunção - Anadia pelas 8H30 onde cantamos as janeiras às Irmãs da Comunidade. Com as vozes a ficar afinadinhas, uma carrinha preenchida com 8 pessoas, lá nos fizemos à estrada - rumo às Galveias!!
Galveias à vista!!!! Eram perto de 12h quando começamos a ver os rostos dos idosos nos vidros do Lar, felizes por terem gente nova na sua “casa”. Como não seria de admirar, fomos muito bem recebidos por todos, com alegria e simplicidade.




Apresentaram-nos aos idosos do lar, cantámos as janeiras para eles, oferecemos uma velinha de lembrança com votos de feliz ano e saímos para as ruas das Galveias, acompanhados pelo Sr. António, um senhor simpático, utente do lar, que cantou connosco rua acima, rua abaixo, sem nunca desanimar com o cansaço.
Confesso que eu estava entusiasmada antes de chegar mas, depois de começarmos a conviver e a maravilhar-me com a alegria da população senti-me muito mais feliz e muito grata pois, percebi que é dando que se recebe e recebemos sempre muito mais do que o pouco que conseguimos dar.
Foi um espanto para todos, até para o grupo… Começamos a cantar pelas ruas e as pessoas saíam de casa e aproximavam-se para nos ver e ouvir; as crianças iam à janela; as mães abriam a porta; os cafés acolhiam-nos... Segundo parece, e percebi isso também pela reacção de algumas pessoas, não é habitual haver “agitação” por aquelas bandas! Estavam todos muito contentes com a nossa presença, o que é gratificante para nós.
Quando regressámos ao lar, a cantar e a dançar, uma grande parte dos idosos levantou-se do seu lugar de repouso e dançou connosco com uma alegria tão simples e genuína que dá gosto apreciar. Senti-me triste por reparar que um número significativo de idosos permaneceu, ainda, apático, sentado, sem falar, nem sorrir, nem participar… mas, longas historias de vida tem cada pessoa e a nossa missão é respeita-las e ajudar a que uma nova luz seja encontrada para (re)avivar a chama da esperança. Foi nesse momento que me apercebi que aqueles dois dias nas Galveias não eram suficientes para cumprir a nossa missão pois os laços entre nós e o povo ainda não eram suficientemente fortes.




Solidão! É esse o maior problema daquele povo, abalando-o de uma forma muito significativa. Seria importante e urgente a implementação de actividades diferentes, programadas e dinamizadas de forma a demonstrar àquela gente que a sua vida ainda não terminou e que Deus continua a pedir-lhes que coloquem os seus talentos a render. Seremos nós a iniciar esse grande trabalho de (inter)ajuda? Seremos capazes de mostrar àqueles idosos que há algo mais para além da janela que contemplam horas sem fim durante o dia? Seremos capazes de mostrar aos idosos que habitam em suas casas que a vida é preenchida com uma grande alegria e esperança, onde a fé assume um lugar de destaque? Este parece-me que já foi o primeiro passo… logo outros lhe seguirão!

Quando fui ao posto de saúde, local onde habitam os “grandes dependentes”, um elemento do grupo informou-me que iríamos visitar os idosos acamados. Achei que me iria impressionar, que não iria conseguir falar ou tocar-lhes por não estar habituada a lidar com pessoas nestas condições de saúde. Creio que nesse aspecto me superei, senti-me muito feliz por lá estar, por os ver, por falar, por lhes tocar e mais feliz me senti por me ter apercebido que eles estavam encantados com a nossa presença. Cantamos as janeiras, conversámos com aqueles que ainda o conseguem fazer e despedimo-nos, na esperança de um dia voltar!! Realmente, o facto do ser humano não conseguir falar ou mexer-se não significa que não consiga interagir e que não esteja tão presente e tão radiante como aquele que se manifesta exteriormente.



Guardo, de forma especial, no coração uma doce lembrança do brilho no olhar de uma senhora que apenas reclamou um pouco de atenção para que isso a fizesse sorrir e sentir-se importante e viva!
Voltei com o desejo enorme de voltar às Galveias, não apenas por um fim-de-semana!
Arregaço as mangas, peço a Deus a força de que precisamos, e o trabalho continua… uma missão há para realizar… um Deus há para servir através dos irmãos que Ele nos deu!



P’lo Grupo Missionário Cluny
Gabriela Ribeiro Leitão


domingo, 10 de janeiro de 2010

Hoje foi um dia diferente... não sei se por ter reflectido mais no meu baptismo e na alegria desse momento, que desejo que seja o momento de todos os dias...se por outro motivo!

Ao ver este pequenino video realmente percebi que na nossa vida nós podemos não fazer nada direito, nao falar nas linguagens certas, ninguem nos compreender, ter umas comichões que nos incomodam e nos desconcentram mas... a melodia que se escuta é sempre compreensivel e bonita!

Fazemos rir, fazemos chorar... mas a verdade é que nos esforçamos muito para falar a lingua que é suposto falar, no tom daquela musica para que qualquer um nos compreenda! [Tanta vezes não compreendemos que há coisas que não são para qualquer um de nós compreender!!!]

Perante as dificuldades e percepções de que não conseguimos mesmo comunicar ao jeito do outro nos entender, resta-nos confiar que o Senhor entenda o que tentamos dizer e nos dê alegria e força de aprender novos acordes, novas musicas, novas letras!

Saibamos sempre cantar, tocar e falar ao nosso jeito, nos dialectos que soubermos, sempre anunciando que o Messias veio, vem e virá; habitou, habita e habitará; amou, ama e amará... em mim, para mim e comigo!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Já por várias vezes me senti "obrigada" a ler este texto... li a primeira vez e não o compreendi... no dia seguinte voltei a ler e algumas coisas já foram fazendo sentido... reparei que cada paragrafo, por mais pequenino que seja, tem tanto mas tanto que se lhe diga que me espanto porque de todas as vezes que leio descubro algo novo!

Deixo-vos aqui o texto... para lerem, reflectirem, meditarem, partilharem e me ajudarem a compreende-lo melhor!


... [Não deixem de ler só porque PARECE grande]...



«Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria; e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra.» Mt 2,10-11

Ao ler toda a narração do encontro dos magos com o Menino Jesus, detenho-me em algo tão simples como isto:«Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra.»

Perante Aquele Menino e a luz que d’Ele emana, a luz que Ele próprio é, (a estrela que os guia), cheios de alegria naquela presença, “apenas” se prostraram, adoraram e ofereceram presentes!

“Esqueceram-se” de pedir, de querer receber, de querer alguma coisa para eles!

Pelo menos os Evangelhos não nos dão nenhum sinal de que o tenham feito.

Diante daquele Menino, que eles já reconheciam como Rei, «prostrando-se, adoraram-no», e como Rei que era, com poder, sem dúvida, ofereceram-Lhe dádivas que essa realeza representam, mas nada pediram para eles mesmos, ou para outros.

Quantas vezes somos nós capazes de, num encontro pessoal com Jesus Cristo, na Comunhão por exemplo, nos prostrarmos, adorarmos, nos oferecermos e nada pedirmos?

Deixo-me levar pelo coração, e mesmo que exegetas da Bíblia possam dizer que é menos correcta a minha meditação, quero perceber, ou melhor, “escutar” o que Ele me quer dizer com estes factos que assim são narrados.

Será que na presença de Cristo, tão plena de alegria e luz, nos esquecemos de nós próprios, ou será que o reconhecimento dessa presença viva no meio de nós nos faz sentir “apenas” confiança e esperança, de tal modo que em nós sentimos, sabemos que, tudo o que precisamos Ele conhece, e não deixará de nos dar o que for verdadeiramente necessário para a nossa felicidade?

Ou será que as duas atitudes são somadas e por isso mesmo, esse caminho que percorremos de coração aberto até ao nosso encontro com Ele, (Jesus Cristo faz-se sempre encontrado, nós é que não O procuramos), arrostando com passadas nem sempre bem dadas, com as dificuldades de cada momento, (como Herodes na caminhada dos magos), tem de culminar com essa certeza de que o encontro pessoal com Cristo, tem de ser um momento de entrega total, de despojamento de tudo, de confiança inabalável, de esperança já cumprida, embora ainda não.

É porque se assim for, também nós seremos “avisados” pelo amor que despontará em nós, a não continuarmos pelo mesmo caminho, mas sim pelo caminho diferente e novo, que todos aqueles que com Ele se encontram de coração aberto, são convidados a seguir.

É que então já não é uma estrela exterior que nos guia, mas a luz interior, que é a Sua presença viva em nós, que nos vai iluminando os passos a dar, a estrada a percorrer, a nossa entrega a completar.

E não “precisaremos” mais de pedir, porque então entenderemos perfeitamente o que Ele mesmo nos diz:«Não vos inquieteis com o que haveis de comer ou beber, nem andeis ansiosos, pois as pessoas do mundo é que andam à procura de todas estas coisas; mas o vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. Procurai, antes, o seu Reino, e o resto vos será dado por acréscimo. Não temais, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino.» Lc 12, 29-32

Claro que poderemos continuar a pedir, mas agora já nesta certeza de que obteremos tudo aquilo que for bom, para fazermos a Sua vontade em nós e nos outros.

Não nos afadiguemos a procurar o Menino, a procurar Jesus Cristo para pedir, para obter, para receber, mas sim a querermos que aconteça verdadeiramente nas nossas vidas o encontro pessoal com Ele, que nos levará pelo Caminho Novo, que nos dará a confiança segura, que é assente na esperança viva que se cumpre todos os dias.

E então sim, viverei eu, viverás tu, viveremos todos nós, a Epifania do Senhor, que se faz presença viva permanente nas nossas vidas.

Pe. Joaquim Mexia Alves

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ontem rezavamos pelas crianças de todo o Mundo... rezavamos por ser o dia da Infância Missionária!

A Infância Missionária já existe há muitos muitos anos e começou em França com um desafio muito bonito lançado às crianças: rezar uma Avé-Maria pelas crianças da China...!!

Hoje ao ouvir esta musica e ao ver este pequenino video, senti que realmente há coisas/projectos/ideias/sonhos que não podem mesmo ficar guardados na caveta à espera que alguem, um dia, a abra e os descubra lá!! Os apelos são constantes... e a nossa missão é escuta-los, senti-los e agir perante eles!

Esta é a história de um menino chamado Maycon que era menino de rua até conhecer o cantor brasileiro Pepe Moreno. É uma história veridica... é tambem a história e o pedido de tantos e tantos e tantos meninos de rua!!!

Nem que seja essa Avé-Maria... rezemos por todas estas crianças e tentemos ajudar mais e melhor!!!