sábado, 30 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Mensagem à Juventude do Mundo – 1961
domingo, 24 de janeiro de 2010
Necrologia
Nesta partilha de dor, o coordenador do Sub-grupo de Avelãs de Caminho,
Micael Renato Vidal Silva
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Portugal voltou a chamá-lo e, em 1991, já estava no Seminário da Silva, em Barcelos, de novo envolvido na Formação e a acompanhar os núcleos da LIAM da diocese de Viana do Castelo. A doença grave que levaria para a Casa do Pai o P. Marinho Lemos foi a razão da nomeação do P. Gaspar para Lisboa, em 1999. Virou o século e o milénio como Animador Missionário. Percorreu, de lés a lés, as Paróquias de Lisboa, Santarém, Setúbal, Alentejo, Algarve e Açores, visitando os grupos da LIAM ou fazendo animação missionária juntamente com os membros dos outros Institutos Ad Gentes (ANIMAG).
Quem conhece o P. José Gaspar reconhece-lhe uma enorme sensibilidade à causa dos pobres. Pobre, simples e austero, é um dos incansáveis lutadores pela ‘Justiça e Paz’, sempre pronto a dar a cara pelas causas dos mais excluídos. Conta: ‘Envolvi-me na problemática das migrações no âmbito sobretudo do trabalho do Centro P. Alves Correia (CEPAC) de apoio a imigrantes, privilegiando os mais carenciados, que são os sem papéis. O P. Alves Correia (no busto da foto) foi e continua a ser uma figura inspiradora. Conheço-o pelo que dele se tem escrito, e pelo testemunho de pessoas que o conheceram. Pelo que dele referem vejo-o como uma pessoa que aliava bondade com frontalidade. Era bom, ajudava muita gente e de maneira discreta, lidava com o sofrimento dos pobres, analisava-o à luz do Evangelho e usava os seus dotes de bom escritor para denunciar as injustiças. Por isso foi também ele injustiçado e morreu no exílio; mas irradia luz e inspira-nos a estarmos com os que mais sofrem como sinais para eles do Deus-Amor’.
Diriam que está na idade da reforma, mas o P. Gaspar tem a ousadia de começar uma nova Missão, atravessando o Atlântico rumo à Amazónia: ‘Encaro esta mudança com toda a naturalidade. Há mais de um ano que manifestei a minha disponibilidade para a missão ao longe. Confio em Deus e na oração de quantos estão comigo fazendo do longe perto’.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Angola recebeu a generosidade e o fogo dos primeiros anos de Missionário Espiritano. Lá chegou em 1971: ’Conheci tempos de paz. Então, deixava a residência da Missão e ia, de aldeia em aldeia, visitar os cristãos. Dormia por lá, seroava à volta da fogueira, adormecia tranquilo e acordava com o despertar da natureza’.
Chegou a Portugal em 1975. Dividiu a sua missão pela animação missionária e, sobretudo, pela formação de futuros padres, como director do Seminário Menor Espiritano em Viana do Castelo e do Seminário Maior de Filosofia em Braga. Com a paixão pela Missão que lhe ardia na alma, conseguiu libertar-se dos trabalhos aqui e voltou ao Huambo. Estávamos nos tempos quentes de 1986, com a guerra na máxima força.
A sua Missão passava muito pela formação, com uma aposta forte na Filosofia e Humanidades: ‘com a guerra civil já muito acesa, voltei para leccionar no Seminário Interdiocesano de Cristo Rei e colaborar na formação dos seminaristas espiritanos. Foram tempos muito difíceis; rezava para não deixar embotar a sensibilidade, tal o sofrimento à minha volta’.
Os riscos da missão em tempo de guerra podem ser bem maiores. Quem arrisca fazer-se à estrada, candidata-se a fazer a última viagem. Foi quase o que aconteceu naquele 25 de Agosto de 1988, data que o P. Gaspar não esquecerá nunca: ‘caí numa emboscada da Unita, a meio caminho de Benguela para o Huambo. Foi terrível, acima de tudo porque houve 10 mortes de pessoas indefesas. Não sei como saí ileso, com o carro todo cravado de balas e de estilhaços de granadas. Na minha oração perguntava a Deus porquê eu e não os outros. Acho que tenho uma dívida enorme a saldar, a da minha vida e também a de não ter ficado traumatizado, para além da riqueza de tantas pessoas e coisas boas, ou não fossem as flores mais belas as que vêm rodeadas de espinhos’.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Na segunda-feira, dia 28 de Dezembro, participei pela primeira vez numa reunião do Grupo Missionário Cluny pois sou novata nestas aventuras. Gostei muito dos companheiros, que me acolheram calorosamente!
Integrada no grupo e pronta para começar a trabalhar, recebi um convite para o fim-de-semana de 2 e 3 de Janeiro: ir às Galveias (Alentejo) cantar as janeiras ao povo e partilhar com eles a alegria do novo ano com Jesus Menino no coração!
No dia 2 de Janeiro encontrámo-nos no Colégio Nossa Senhora da Assunção - Anadia pelas 8H30 onde cantamos as janeiras às Irmãs da Comunidade. Com as vozes a ficar afinadinhas, uma carrinha preenchida com 8 pessoas, lá nos fizemos à estrada - rumo às Galveias!!
Galveias à vista!!!! Eram perto de 12h quando começamos a ver os rostos dos idosos nos vidros do Lar, felizes por terem gente nova na sua “casa”. Como não seria de admirar, fomos muito bem recebidos por todos, com alegria e simplicidade.
Apresentaram-nos aos idosos do lar, cantámos as janeiras para eles, oferecemos uma velinha de lembrança com votos de feliz ano e saímos para as ruas das Galveias, acompanhados pelo Sr. António, um senhor simpático, utente do lar, que cantou connosco rua acima, rua abaixo, sem nunca desanimar com o cansaço.
Confesso que eu estava entusiasmada antes de chegar mas, depois de começarmos a conviver e a maravilhar-me com a alegria da população senti-me muito mais feliz e muito grata pois, percebi que é dando que se recebe e recebemos sempre muito mais do que o pouco que conseguimos dar.
Foi um espanto para todos, até para o grupo… Começamos a cantar pelas ruas e as pessoas saíam de casa e aproximavam-se para nos ver e ouvir; as crianças iam à janela; as mães abriam a porta; os cafés acolhiam-nos... Segundo parece, e percebi isso também pela reacção de algumas pessoas, não é habitual haver “agitação” por aquelas bandas! Estavam todos muito contentes com a nossa presença, o que é gratificante para nós.
Solidão! É esse o maior problema daquele povo, abalando-o de uma forma muito significativa. Seria importante e urgente a implementação de actividades diferentes, programadas e dinamizadas de forma a demonstrar àquela gente que a sua vida ainda não terminou e que Deus continua a pedir-lhes que coloquem os seus talentos a render. Seremos nós a iniciar esse grande trabalho de (inter)ajuda? Seremos capazes de mostrar àqueles idosos que há algo mais para além da janela que contemplam horas sem fim durante o dia? Seremos capazes de mostrar aos idosos que habitam em suas casas que a vida é preenchida com uma grande alegria e esperança, onde a fé assume um lugar de destaque? Este parece-me que já foi o primeiro passo… logo outros lhe seguirão!
Guardo, de forma especial, no coração uma doce lembrança do brilho no olhar de uma senhora que apenas reclamou um pouco de atenção para que isso a fizesse sorrir e sentir-se importante e viva!
Voltei com o desejo enorme de voltar às Galveias, não apenas por um fim-de-semana!
Arregaço as mangas, peço a Deus a força de que precisamos, e o trabalho continua… uma missão há para realizar… um Deus há para servir através dos irmãos que Ele nos deu!
P’lo Grupo Missionário Cluny
Gabriela Ribeiro Leitão
domingo, 10 de janeiro de 2010
Hoje foi um dia diferente... não sei se por ter reflectido mais no meu baptismo e na alegria desse momento, que desejo que seja o momento de todos os dias...se por outro motivo!
Ao ver este pequenino video realmente percebi que na nossa vida nós podemos não fazer nada direito, nao falar nas linguagens certas, ninguem nos compreender, ter umas comichões que nos incomodam e nos desconcentram mas... a melodia que se escuta é sempre compreensivel e bonita!
Fazemos rir, fazemos chorar... mas a verdade é que nos esforçamos muito para falar a lingua que é suposto falar, no tom daquela musica para que qualquer um nos compreenda! [Tanta vezes não compreendemos que há coisas que não são para qualquer um de nós compreender!!!]
Perante as dificuldades e percepções de que não conseguimos mesmo comunicar ao jeito do outro nos entender, resta-nos confiar que o Senhor entenda o que tentamos dizer e nos dê alegria e força de aprender novos acordes, novas musicas, novas letras!
Saibamos sempre cantar, tocar e falar ao nosso jeito, nos dialectos que soubermos, sempre anunciando que o Messias veio, vem e virá; habitou, habita e habitará; amou, ama e amará... em mim, para mim e comigo!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Ontem rezavamos pelas crianças de todo o Mundo... rezavamos por ser o dia da Infância Missionária!
A Infância Missionária já existe há muitos muitos anos e começou em França com um desafio muito bonito lançado às crianças: rezar uma Avé-Maria pelas crianças da China...!!
Hoje ao ouvir esta musica e ao ver este pequenino video, senti que realmente há coisas/projectos/ideias/sonhos que não podem mesmo ficar guardados na caveta à espera que alguem, um dia, a abra e os descubra lá!! Os apelos são constantes... e a nossa missão é escuta-los, senti-los e agir perante eles!
Esta é a história de um menino chamado Maycon que era menino de rua até conhecer o cantor brasileiro Pepe Moreno. É uma história veridica... é tambem a história e o pedido de tantos e tantos e tantos meninos de rua!!!
Nem que seja essa Avé-Maria... rezemos por todas estas crianças e tentemos ajudar mais e melhor!!!