sexta-feira, 2 de abril de 2010



Estavam junto à cruz de Jesus sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto, Jesus disse a sua Mãe:
«Mulher, eis o teu filho».
Depois disse ao discípulo:
«Eis a tua Mãe».
E a partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua casa.
Depois, sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse:
«Tenho sede».
Estava ali um vaso cheio de vinagre. Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre e levaram-Lha à boca.
Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou:
«Tudo está consumado».
E, inclinando a cabeça, expirou.

1 comentário:

Filipa disse...

Palavra(s) de alguém que, com(o) Maria, se colocou junto da Cruz - Chiara Lubich:

Seria de morrer se não olhássemos para Ti,
que transformas, como por encanto, cada amargura em doçura:
a Ti, no teu grito na cruz, na mais alta suspensão,
na inactividade absoluta, na morte viva,
quando, enregelado, lançaste fogo à terra
e, em extase infinito, nos doaste a tua vida infinita,
que vivemos agora cheios de entusiasmo.
Basta-nos vermo-nos semelhantes a Ti,
pelo menos um pouco, e unir a nossa dor à Tua e oferecê-la ao Pai.

Para que tivéssemos a Luz.
Te fizeste cego.
Para que tivéssemos a união,
experimentaste a separação do Pai.
Para que possuíssemos a sabedoria,
Te tornaste "ignorância".
Para que nos revestíssemos da inocência,
Te fizeste "pecado".
Para que Deus estivesse em nós,
experimentaste-O longe de ti.